quarta-feira, 14 de março de 2007

Brasil será uma potência mundial!

O economista Jim O'Neill, criador do conceito dos Brics (grupo de países emergentes que devem superar as maiores nações até 2050), disse nesta quarta-feira, em visita a São Paulo, que o PIB do Brasil só precisa crescer 3,5% ao ano para o país virar uma potência econômica.

O economista afirma que é preciso manter a política econômica nos eixos e evitar crises. Para ele, muito mais importante que aumentar o PIB é continuar controlando a inflação, por meio das metas anuais.

"O Brasil deveria gastar mais tempo pensando nas metas de inflação do que nessa obsessão pelo PIB", diz. De acordo com seu raciocínio, o controle dos preços cria um ambiente econômico favorável a todos.

Com a inflação reduzida, os juros vão cair "bastante", o que vai favorecer os investimentos. As empresas vão poder tomar mais dinheiro emprestado, a um custo menor, produzindo mais e gerando mais consumo e emprego. Isso levaria a um crescimento do PIB, que ele estima em torno de 5%. 'Se o PIB crescer 3,5% em bases sustentáveis será muito bom. Se crescer 5%, será fabuloso.'

Li um comentário de alguém que trabalha no Ministério da Saúde, afirmando que o Brasil não precisa ter planos de saúde, tampouco escolas particulares. O governo tem condições reais de oferecer esses serviços gratuitamente e com qualidade a sua população.

Logo, o Brasil já é uma "potência mundial"!!! (tô bege) O único probleminha é que apenas a menor parte da população usufrui desses benefícios. Surge então a pergunta: é possível ser uma potência com tanta desigualdade social?? Não acredito nessa teoria, se apenas uns poucos sabem o que é pertencer ao grupo dos "potentes".

Quando todos tiverem acesso, igualitariamente, à educação, saúde, à inserção no mercado de trabalho, à moradia, aí sim podemos falar em desenvolvimento real e se poderá atingir o patamar de potência.


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